Você já teve curiosidade de saber como e onde surgiu o e-commerce?
E-commerce: onde tudo começou
O e-commerce surgiu em meados dos anos 1960 e 1970 nos Estados Unidos, quando as companhias utilizavam o sistema Electronic Data Interchange (EDI) para compartilhamento de dados, anos depois, em 1990, surgiram as gigantes Amazon e eBay.
Já no Brasil, essa modalidade chegou em 1995, com o primeiro e-commerce do país: a Booknet – uma loja de livros online posteriormente comprada pelo Submarino em 1999 – e o nosso pinguim favorito, o, agora, Ponto.
Nos últimos tempos, graças aos avanços tecnológicos e da internet, as ferramentas de compras virtuais ficaram cada vez mais otimizadas e de fácil acesso, possibilitando uma “entrada” maior de empresas e uma navegação mais rápida e ágil aos consumidores.
Brasil: pandemia COVID-19
Durante a pandemia do COVID-19, diversas empresas tiveram que se reinventar e adaptar seus negócios para a atual realidade. E sem dúvidas o e-commerce foi de grande ajuda, sendo palpável o aumento de acessos e compras realizadas de forma online, seja por mobile ou pelo computador, por lojas virtuais, marketplaces ou aplicativos.
A comodidade nesses ambientes onlines vem atraindo cada vez mais pessoas, é incrível pensar que com somente um clique você pode comprar roupas, sapatos, artigos de decoração e uma grande variedade de coisas sem ter que sair de casa, e ainda podendo comprar do outro lado do mundo – só precisando ter um pouco de paciência para esperar a entrega.
O ambiente online foi um meio utilizado para manter pequenos negócios funcionando durante este período tão turbulento. De acordo com o SEBRAE, sete a cada dez empresas já atuam em redes sociais, aplicativos e no domínio da internet (sites próprios ou marketplaces), principalmente negócios relacionados a artesanato, beleza e moda – utilizando aplicativos como whatsapp, instagram e facebook.
Em análise feita pela Ebit | Nielsen, o primeiro semestre de 2020 teve um aumento de 47% no faturamento das lojas online, comparado com 2019. O aumento de 38% de pedidos online, resultou em R$38,8 bilhões de vendas entre os meses de janeiro e junho de 2020, finalizando o último trimestre do ano com com um crescimento de 51,4% e faturando quase R$86,4 milhões, como mostra o relatório da ABComm em parceria com a Neotrust/Compre & Confie. Durante esse tempo, 42,9 milhões de pessoas realizaram compras online, sendo a primeira vez de 47% destes clientes.
Para este ano, a Ebit | Nielsen, estudou a previsão do e-commerce brasileiro ter um crescimento de 26%, com um faturamento beirando a R$110 bilhões.
Mas nem só de comodidade vive o ser humano, visto que segurança e agilidade são tão atraentes quanto o produto. Sendo assim, o processo supply chain é de suma importância para manter a continuidade do negócio, pois é ele que representa o andamento de todo o processo.
A falta desta análise pode acarretar problemas para o negócio, já que é refletida diretamente no consumidor.
E infelizmente, nem tudo são rosas, visto que com o aumento do número de compras, as tentativas de golpes e problemas com entregas também aumentaram, forçando o consumidor a ter mais cuidado com o domínio que estará realizando seu pedido online.
Delivery
Em 2020, em análise de usuários, a Mobills, gestão financeira pessoal, analisou um aumento de 149% de gastos com aplicativos de entrega – principalmente de mercado e farmácias, como mostram as grandes taxa de aumento do aplicativo da Rappi (aumento de 105% do ticket médio, de R$50,51 à R$103,96, da janeiro a setembro do ano passado).