Você sabia que pilhas e baterias podem ser recicladas? A logística reversa permite que esse tipo de material seja descartado de forma segura e retorne para o mercado.
Desde 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê a efetivação de sistemas de logística reversa que envolve indústria, comércio e consumidores. Esta iniciativa surge da necessidade de garantir que produtos colocados no mercado, retornem para o fabricante como matéria-prima ou que recebam o destino correto. Ou seja, o impacto ambiental é menor e a empresa economiza em insumos para nova produção.
A logística reversa funciona para qualquer produto, mas resíduos tóxicos, como embalagens de agrotóxico, pilhas, baterias e outros, são de responsabilidade das empresas por lei. Esse tipo de lixo entra na categoria de resíduos perigosos. Assim, e não deve ser descartado no lixo comum. Afinal, ao se decompor, uma pilha ou bateria libera substâncias extremamente nocivas para a saúde pública e o meio ambiente.
Por que realizar a logística reversa de pilhas e baterias?
Acima de tudo, a PNRS está prevista pela lei nº 12.305/10. Nesse sentido, é obrigação legal da indústria realizar a coleta e destinação correta desse tipo de material.
Além disso, quando descartadas junto ao lixo comum, as pilhas e baterias podem liberar chumbo, mercúrio, cobre, lítio, entre outros. Ou seja, esses tóxicos contaminam o solo, água e mesmo o ar (caso sejam expostos ao fogo).
Do mesmo modo, essa poluição pode ser extremamente nociva para o corpo humano. O contato prolongado com essas substâncias causa desde reações alérgicas na pele, à insuficiência cardíaca e perda de memória.
Por último, a logística reversa desses materiais pode ser uma maneira de economizar em matéria-prima. Afinal, os elementos químicos no interior de pilhas e baterias se tornam insumo para fazer pigmentos na área têxtil. Similarmente, os metais do invólucro são reutilizáveis na fabricação de novas pilhas e baterias.
Porém, como acontece, de fato, a logística reversa e onde descartar esses materiais? Veja a seguir!
Como fazer o descarte de pilhas e baterias?
De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), o fabricante tem a responsabilidade de coletar e direcionar o pós-consumo desse tipo de produto. Portanto, o consumidor deve entregar os resíduos no estabelecimento que comercializa, na assistência técnica ou em postos de coleta específicos.
Nesse sentido, recomenda-se que o consumidor faça o armazenamento em poucas quantidades desses resíduos, em embalagens com tampa. Em seguida, deve encaminhá-los a um ponto de coleta. Isso previne que os tóxicos que vazam do invólucro de metal tenham contato com a pele e causem danos à saúde.
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