A inclusão social é um debate que vem sendo cada dia mais colocado no centro das organizações, principalmente sobre a inclusão de pessoas com deficiência. O que muitas corporações enxergavam como sendo somente o cumprimento da legislação brasileira, vem mudando.
Atualmente, esse pensamento passou por uma grande mudança, porém ainda há um longo caminho a ser percorrido. Ao passo que a qualidade dessas vagas, em sua maioria, é referente a cargos mais baixos. E é exatamente essa discussão que necessita ser feita em conjunto com a sociedade, para, enfim, desmitificar a “incapacidade” de PcD.
Em artigo postado e junho de 2020 pelo portal Guia de Rodas, demonstra dado coletado pela RAIS (Relação Anual de Informações Sociais – Ministério do Trabalho), segundo a qual, das 46,6 milhões de vagas de empregos formais, somente 486.756 mil estavam direcionadas a pessoas com deficiência, no ano de 2018. Demonstrando, desta forma, que o mercado ainda continua muito fechado para a inclusão destas pessoas. Ao passo que o mesmo artigo aponta que ainda é evidenciado como critério de seleção a deficiência.
Mas como será possível realizar a inclusão de PcD’s no mercado de trabalho? Dando plena oportunidade para eles?
Abaixo separamos alguns tópicos que diversos portais nos apresentaram sobre inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Seleção Especializada
Como apontamos no começo do texto, muitas são as empresas que somente contratam PcD’s por obrigatoriedade da lei, as colocando em cargos extremamente baixos, sem o devido estímulo para crescimento profissional.
Desta forma, o processo seletivo deve ser realizado de forma específica, fora do tradicional. Para tal, o recrutamento necessita de um profissional especializado e responsável na contratação de pessoas com deficiência. Podendo ocorrer com um setor especializado na própria empresa ou com consultoria de organizações especializadas.
Já que é por intermédio deste profissional que será possível realizar um processo seletivo adequado, além de realizar o levantamento de competências de forma eficaz e correta, ainda identificando suas necessidades para melhor atendê-la.
Adaptação do local de trabalho para inclusão
Verificar e mapear toda a estrutura física da empresa é uma ação de suma importância. Torna-la apta a receber pessoas com deficiências. Reformas estruturais, tanto físicas como dentro do próprio corpo colaborativo, são necessários para garantir e proporcionar um ambiente seguro e saudável para desenvolvimento profissional destas pessoas, fazendo com que estas consigam configurar e executar de forma autônoma e produtiva suas atividades profissionais.
Treinamento de colaboradores
Se mudanças estruturais são necessárias, com o corpo colaborativo não seria diferente. Infelizmente é necessário acabara com a cultura de estigmatória que muitos possuem acerca de pessoas com deficiência. Proporcionar treinamentos, campanhas e debates a fim de conscientizar os demais colaboradores a fim de construir um bom ambiente de trabalho.
Relações interpessoais
Estimular a ralações interpessoais com os demais funcionários. Infelizmente ainda é possível verificar uma cultura de separação dentro das empresas, em que PcD’s mantem contato com outros PcD’s, com o mesmo resultado pessoas que não possuem deficiência.
Garantir essas relações plurais, é um ganho que ocorre tanto para os colaboradores quanto para a empresa. Já que, como resultado, seus colaboradores se sentem seguros e amparados em trabalhar em um local que realmente se importa e decida a suas carreiras profissionais.
Divulgação interna do programa de inclusão
Além do treinamento, é de suma importância fazer a divulgação interna destas campanhas de inclusão. Desta forma, é importante demonstrar que a inclusão não é algo “obrigatório”, no sentindo de estar em conformidade com a lei ou regulamentação da empresa, mas como é realmente necessário para nossa sociedade.
Desta forma, os colaboradores são educados e conscientizados, repassando ainda o que aprenderam dentro de suas empresas para fora desta.
Desenvolver e monitorar a trajetória profissional
Sendo assim, é possível estar sempre a par do que a pessoa com deficiência realiza durante sua jornada de trabalho. Como resultado, é possível estudar novas formas de melhorar ainda mais a sua acessibilidade assim como, também, potencializar ainda mais os seus conhecimentos técnicos e práticos.
Apoio de órgãos especializados
Ou seja, falar sobre inclusão e acessibilidade é algo trabalhoso e que demanda constante empenho, estudo e análise. Sabemos como isso pode ser dificultoso, tanto para empresas grandes por causa do seu imenso quadro de colaboradores, e para negócios pequenos, inseridos agora no mercado e que estão começando a crescer e não sabem por onde começar.
Para isso, empresas especializadas, que possuem profissionais aptos para instruir na mudança acerca da inclusão de pessoas com deficiência no quadro de empregados.
São atos que fazem toda a diferença na vida das pessoas! A Gritsch apoia a inclusão social no mundo empresarial de forma ativa. Buscamos a inclusão de todos os nossos colaboradores no ambiente de trabalho e social.